Com o Sucesso crescente do MSX os fabricantes partiram para o lançamento
da sua segunda geração, que saiu em maio de 1985. No mesmo ano, mais
precisamente em dezembro o MSX desembarca finalmente em terras brasileiras, produzidos pela EPCOM uma divisão da Sharp (HOTBIT) e Gradiente (EXPERT), que criaram grandes campanhas publicitárias popularizando rapidamente o MSX no Brasil. Só que para nossa infelicidade os modelos nacionais eram MSX 1. Um atraso considerável, que poderia ter passado despercebido se sua segunda geração também fosse lançada aqui, mas com isso não aconteceu e a importação era proibida pela “Reserva de Mercado”, tivemos que contar com a criatividade de pequenos fabricantes, que colocaram a disposição Kits de conversão para MSX 2 e 2 + (ACVS e DDX) e diversos outros periféricos (como a MEGARAM, para que pudéssemos ter acessos aos jogos e programas de MEGAROM) que supriram a falta dos produtos prometidos pelos fabricantes, e que nunca foram comercializados.
kit 2.0 DDX
Kit 2.0 ACVS
O MSX 2 contava com melhorias na arquitetura de vídeo, utilizando um
novo processador de vídeo (V9938) desenvolvido em conjunto pela Microsoft,
ASCII e Yamaha. Sua memória de vídeo foi de 16 Kb para 128 Kb, a resolução
passou de 256 x 192 para 512 x 424 no modo entrelaçado e ainda teve aumento de 16 para 256 cores em alta resolução, também teve ampliação dos comandos Basic, tornando-o um dos mais completos.
Sony HB 500
O novo modelo teve tal aceitação que em agosto de 1986 a NEOS lançou
dois cartuchos que convertiam o MSX 1 em 2 para facilitar mais ainda a migração para sua segunda geração. Paralelo a todas essas melhorias da máquina em si, decorreu também o desenvolvimento de inúmeros periféricos, como o drive de 3 ½ da Sony (já citado),
Sony HBD-50
interfaces RS 232 para conexões micro a micro, interfaces
MIDI, Interfaces de som (MSX-AUDIO, FM-PAC), Digitalizadores, Impressoras
coloridas, Scanners, Lightpen, Memory Mapper, Modens, entre outros.
Alexandre Brandão
O Concreto já Rachou !